Histórico UFAM e FT
O pioneirismo marcou os caminhos do Ensino Superior no Estado do Amazonas. A Escola Universitária Livre de Manaus, formada pelas Faculdades de Ciência e Letras, de Ciências Jurídicas e Sociais, de Medicina, Farmácia, Odontologia e Curso de Parteiras – é a antiga denominação da primeira universidade brasileira – como instituição que congregou vários cursos de Ensino Superior – fundada em 17 de janeiro de 1909, a qual assinou o nome de Universidade de Manaus em 22 de outubro de 1913. Em 1926, a Universidade chegaria ao fim como tal. Algumas unidades isoladas subsistiram como Unidade de Ensino Superior mantidas pelo Governo do Estado do Amazonas, mas foram desaparecendo por carência de recursos financeiros. Sobreviveu o Curso de Direito que, em 1949, passou para o âmbito federal e depois, veio a ser incorporado pela Universidade Federal do Amazonas.
Na década de 50, foram criadas a Faculdade de Ciências Econômicas, a Faculdade de Filosofia, Ciência e Letras (Matemática, Pedagogia e Química) e a Escola de Serviço Social André Araújo, integradas posteriormente à estrutura da Instituição.
A Fundação Universidade Federal do Amazonas, criada em 12 de junho de 1962, através da Lei Federal nº 4069-A, de autoria do Senador Arthur Virgílio Filho, foi instalada em 17 de janeiro de 1965, em homenagem à antiga Escola Universitária Livre de Manaus. O ensino superior mudara sua trajetória, mas não seus objetivos. A Universidade Federal do Amazonas, ao longo desses anos, vem consolidando-se como principal fonte de conhecimento, pesquisa e extensão dedicada essencialmente ao desenvolvimento da região norte. Oferece 42 cursos de graduação, divididos em três Institutos – Ciências Humanas e Letras, Ciências Biológicas e Ciências Exatas – e sete Faculdades – Educação, Tecnologia, Ciências da Saúde, Direito, Ciências Agrárias, Estudos Sociais e Educação Física – e uma Escola de Enfermagem. Oferece 20 cursos em nível de pós-graduação stricto sensu (dois doutorados e dezoito mestrados), alguns em cooperação com outras instituições: Instituto de Pesquisas da Amazônia (INPA), Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Universidade Federal de Viçosa e vários cursos em nível de pós-graduação lato sensu. Mantém cursos de graduação no interior do Estado, nos seus dez Campi Avançados sediados nos municípios de Benjamin Constant (Filosofia e Matemática), Coari (Letras e Pedagogia), Humaitá (Letras e Matemática), Itacoatiara (Educação Física, Letras e Pedagogia), Parintins (Filosofia), São Gabriel da Cachoeira (Ciências Sociais e Geografia), alcançando, assim, o objetivo de interiorizar o ensino superior no Estado do Amazonas.
A Faculdade de Tecnologia (FT) teve sua origem na antiga Faculdade de Engenharia da Universidade do Amazonas (UA), criada pela lei federal 4.069-a, de 12 de junho de 1962. Em 1965 ocorreu a instalação solene da Faculdade de Engenharia, e também da universidade: Medicina, Odontologia e Farmácia. Já em 1966 a Faculdade de Engenharia iniciou suas atividades letivas, oferecendo, inicialmente, o curso de Engenharia Civil.
Com a perspectiva da introdução de outras graduações, em 1970 a Faculdade de Engenharia é extinta e, então, criada a Faculdade de Tecnologia, por meio do decreto nº 66.810 de 1970, tendo sido mantido o curso de Engenharia Civil, que permaneceu durante 10 anos como o único da unidade.
Finalmente, em 1976, a unidade acadêmica cria o seu segundo curso, o bacharelado em Engenharia Elétrica que foi seguido pelo curso de Desenho Industrial, em 1988 (em 2007 teve sua denominação alterada para Design) e pelos cursos de Engenharia da Computação e Engenharia de Produção, ambos em 2003.
A partir do ano de 1977 a Faculdade passou a funcionar no Setor Sul do Campus Universitário, anteriormente chamado de mini-campus, local onde permaneceu até 1987. E no ano de 1988 a Faculdade de Tecnologia mudou-se para o Setor Norte, onde se encontra até os dias atuais.
Em 2010, a partir do Programa de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (REUNI), foram criados mais cinco cursos na unidade acadêmica: Arquitetura e Urbanismo, Engenharia Química, Engenharia Mecânica, Engenharia de Materiais e Engenharia de Petróleo e Gás.
Entre os vários órgãos de apoio acadêmico, a Universidade Federal do Amazonas mantém o Hospital Universitário Getúlio Vargas, os Escritórios-Modelo de Administração, Ciências Contábeis, Ciências Econômicas, Comunicação Social, Direito, e o Ambulatório Araújo Lima, como instrumentos de ensino, pesquisa e extensão. Encontra-se instalado e funcionando no prédio da Faculdade de Direito o 3º Juizado de Pequenas Causas.
Segundo dados de 2018, disponibilizado pela Pró-Reitoria de Planejamento e Desenvolvimento Institucional em 2019, a comunidade universitária conta atualmente com 1.645 funcionários técnico-administrativos, 1.612 professores efetivos e 19.956 alunos cadastrados em cursos de graduação, sendo 13.906 na sede e 6.050 fora de sede. Há ainda 35 cursos de Mestrado e 13 de Doutorado sendo ofertados. A biblioteca setorial de Ciências Exatas e Engenharias conta com 9.335 títulos e 30.805 exemplares/fascículos de revistas científicas e afins. Fonte: link
Em meio à sua preciosa reserva ecológica, a Universidade Federal do Amazonas, há 113 anos é reconhecida como responsável pelo aprimoramento intelectual, formação profissional, desenvolvimento tecnológico e científico do homem amazônico.
UFAM em números do Centro de Tecnologia da Informação e Comunicação (CTIC): https://ctic.ufam.edu.br/ufam-em-numeros.html
Redes Sociais